segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O penta (e uma pequena infelicidade).


Enfim, pudemos gritar é campeão, é penta, é Corintias!
Mas, como é Corintias, a coisa tem que ser doloroso, arrastada, lenta e sofrida. Acreditar que conquistaríamos o título contra o Figueirense, foi um equívoco histórico!



Pude sair de casa, estourar um champanhe, brindar com o Renan, meu grande parceiro de Corintias nestes anos de faculdade; pude trocar um beijo apaixonado repleto de glórias alvinegras; pude estourar rojão na porta do prédio dos antis; pude cantar, abraçar marmanjos, brincar com crianças, celebrar com as famílias, os vizinhos.
Vibrar com os amigos, gritar até a garganta doer (como dói agora), tocar o surdo e ficar com as canelas doendo, balançar a bandeira por tanto tempo e ficar com os braços doloridos.



Aqui em Marília/SP, a festa foi muito bonita. Fechamos duas quadras da Avenida Esmeralda (uma das principais da cidade), acredito que em torno de duas mil pessoas estiveram por lá. O pessoal da Fiel Macabra levou seus instrumentos musicais, a cantoria por ti Corintias rolou solta até as 22h00min, quando a festa teve de se encerrar por conta do barulho, de ser um bairro residencial e todas essas chatices.


Não havia só Corintianos na festa, pessoas desfilavam com camisas de seu clube, havia até dois engraçadões com uma bandeira do Vascu. Mas tudo estava harmonioso, famílias pela rua.


Até que chegamos à pequena infelicidade.
Quando já estávamos saindo de lá, para voltar para casa, convidei um palmeirense a tirar uma foto comigo, ele estava entre Corintianos e um rapaz sem camisa de clube algum, uma camiseta branca. Brinquei com o porco, que levou numa boa.
Porém, o jovem com camiseta branca "tomou as dores" (talvez, dores de corno) do porco, e se apresentou como São Paulino, com aquele velho discursinho: quando vocês ganharem uma Libertadores pode vir zuar a gente! Ao que respondi rindo e abrindo a mão: Libertadores? A gente enfiou cinco em vocês!
A resposta dele foi erguer seu capacete e batê-lo contra o meu rosto, quebrando dois dentes frontais. Saiu correndo após isso.


Pelo menos honrou a história do clube que disse defender: agiu de forma covarde. Não deu chance para o revide.

E ai, a minha festa pelo penta, terminou as 22h30min, no consultório de um dentista simpático.

Dentes e São Paulinos descontrolados à parte

AQUI É CORINTIAS!
E É PENTA PORRA!

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