segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Superação da Superstição?

Começo com uma breve ressalva: eu ter superado uma superstição não quer dizer que compreendo que tê-las e vivê-las seja algo ruim, passível da necessidade de serem superadas.

Pois bem Corintia.

Em 2001 jogaríamos as finais da Copa do Brasil contra o grêmio, primeiro jogo lá, segundo cá, acabávamos de ser campeões do paulistão com aquele time, e a expectativa era grande. Primeiro jogo fomos pro intervalo com um grandioso 2x0, mas no segundo tempo, um moleque de breve passagem pela nossa camisa, e agora jogando lá no time do sul, marcou dois gols: 2x2; todo jeito, o empate era bom, 0x0 ou 1x1 aqui e seriamos campeões. No domingo da final eu e meu pai acordamos e colocamos camisas do Corintias, almoçamos com elas e vimos o jogo, pela TV, vestidos nelas: 3x1 pro grêmio, e mais um dia de sair na calçada para xingar os vizinhos verdes.

Após esse jogo aposentei um pouco o hábito de assistir aos jogos em casa com camisa do Corintias. Levei o hábito a sério, e passei um bom tempo evitando não só assistir ao jogo com camisas do Corintias, mas sem vestir nada do todo poderoso em dia de jogo, exceto quando ia ao estádio, nestes casos, outra superstição: desde 2002 sempre vou aos jogos com a mesma regata do Coringão, presente de minha mãe, e eis outra superstição que superarei na marra em breve: ela já está rasgada, furada e desfiando...

Em 2003, campeonato paulista recém começado, vínhamos bem, invictos, e certo domingo de manhã meu pai precisou ir comprar algo naquelas grandes lojas de materiais de construção, e eu quis ir com ele, lembro-me de dizer algo como: vou com a camisa do Corintias, por que hoje tem jogo e vamos ganhar, ai acaba aquela coisa de não usar camisa em dia de jogo: três a zero pro são caetano, em pleno Pacaembu.

Ai não teve jeito, era zica decretada e reconhecida, abandonei da vida a possibilidade de vestir camisa do Corintias em dia de jogo. E o fiz por longos anos, até dias recentes: na última quinta feira sai de casa com a camisa que comprei recentemente em um bazar de igreja, de 1991, com patrocínio da Kalunga (e a estrela do brasileirão de 1990), desta vez ganhamos de 2x0; ontem pela manhã fui à feira com a mesma camisa, e a tarde mais um sacode pra cima dos sardinhas.

Superstição superada! Ou será que é a camisa de 91 é que traz sorte?

Um comentário:

  1. Sou a favor de repartir as transmissões e já que o procurador disse que os jogos saõ do povo e naõ do CADE, então que a TV Brasil também possa transmitir os jogos.
    Quero opção de escolha e não monopólio, quero transmissões de jogos mais cedo e naõ corujão.
    EU QUERO RESPEITO COMIGO E COM OS CLUBES DO BRASIL, SEJA ELES PEQUENOS E GRANDES.
    http://www.galooficial.com/

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