segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lembrança sobre Ronaldos.

Hoje o Ronaldo/Gordo se aposentou, o Fenômeno (que em 98 eu, maldosamente, chamei de "Febrômeno") se lambuzou de lágrimas, e deu para ouvir as cafungadas de seu nariz aqui do sertão, ao pedir desculpas por ter fracassado na Libertadores. De raiva, confesso que chorei. Não devia nem ter entrado em campo!

Mas não quero falar sobre isso, ou sobre ele, não agora. Vamos falar "do" Ronaldo do Corintias.

Lá pelos idos de 1995, quando ganhei minha primeira camisa de jogo do Todo Poderoso (a branca com patrocínio da suvinil, presente da minha avó) eu tinha uma vizinha que trabalhava na Levi's do Shopping Center Norte. Certo dia, aquele projeto de alvinegro crescente, com meus seis anos de idade, brincava no quintal de casa quando a vizinha o abordou:

-Sabe quem foi lá na loja hoje e disse que vai voltar ainda essa semana? - devo ter respondido:

-Quem?

-O Ronaldinho - me lembro de dizer:

-O da seleção?

-Não, não é esse que apareceu agora, é o Ronaldinho do Corintias.

-Ah, o Goleiro!

-Isso! Quando ele voltar eu pego um autógrafo dele para você.

Passaram-se alguns dias e ela retornou à minha casa, com um cartão da loja autografado pelo Ídolo na parte branca, o qual guardo até hoje (na página com foto dele no livro do Olivetto), e cuja foto está ali embaixo.

Passaram-se alguns anos, e me parece que hoje querem dizer que há um Ronaldo mais Corintiano do que este Ronaldo...

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