domingo, 10 de abril de 2011

A camisa de 95.

Em 1995 ganhamos o Paulistão em cima dos porcos, e pouco tempo depois ganhamos a Copa do Brasil em cima do grêmio do sul. Há alguns dias da final do Paulistão, não me recordo se do primeiro ou do segundo jogo, minha avó me deu como presente a minha primeira camisa de jogo do Corintias (a primeira foi esta na foto acima), que era, justamente, a camisa usada nas conquistadas citadas e linkadas acima. Ela a comprou no shopping 'mult let', que se localizava na região da Barra Funda, um pequeno shopping onde hoje funciona o império da Uninove (o shopping ocupava uma área relativa à praça de alimentação da tal universidade, não era nada grande).
Lembro-me que fiquei encantado com o símbolo em relevo e macio, que eu passei um bom tempo alisando sentado no sofá de casa. O número dela era 7, do Marcelinho, e ela mais me parecia uma camisola do que uma camisa mesmo, pois ficava gigante.
Com o passar do tempo esta camisa (assim como tantas outras coisas), desapareceu nos calabouços misteriosos da casa dos meus pais; aliás, no ano de 1999, quando meu desempenho escolar se tornou pífio, minha mãe me impôs um castigo em retaliação a um boletim vermelho: escondeu todas as minhas camisas do Corintias, proibindo-me de com elas vestir-me por um tempo. Depois que eu descobri o esconderijo e as recuperei, duas delas sumiram, a que inspira esta crônica, e a de goleiro de 1996.
Hoje pela manhã, caminhando pela louvável Feira do Rolo aqui da cidade, me deparei com esta camisa, modelo 1 de 1995 em um cabide: sete reais, que era o que eu tinha na carteira; número nove, do Viola.
Não substitui, jamais, a tão histórica e sumida camisa ganhada em 95, mas confesso que quando me sentei aqui em casa e alisei o símbolo, senti a emoção do garoto de 6 anos ao tocar seu primeiro manto sagrado; com o qual comemorei o meu primeiro título do Corintias (que é asunto para outro dia...).

3 comentários:

  1. o Corinthians incomoda muita gente,até sua mãe ele conseguiu tirar do sério.
    Essa camiseta tem muita história pra contar,incrível como a década de 90 nos encanta e nos enche de orgulho,e o cara que vendeu este manto sagrado e eternizado deveria sentir vergonha de tamanha falta de respeito! rsrs

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  2. Caro Elson. O Corinthians não me incomoda, pois como Gabriel,sou corinthiana com muito orgulho. Acho até, que ele tornou-se conthiano por minha cuasa. Mas não vem ao caso.
    O que realmente me incomodava eram as tais notas. As mães precisam usar de alguns artifícios as vezes, né? Fazer o quê?
    Beijo

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  3. Daóra, mermão!
    VIVA O CORINTHIANS NOSSO DE CADA DIA!!!

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