sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Heresia deste Corinthiano.


Pisava as arquibancadas do Pacaembu com todo o respeito que aqueles degraus de cimento merecem. Não cantava, não erguia ou movia os punhos aos céus (como que ditando o ritmo para o Time em campo). Tampouco batia palmas: mantinha as mãos próximas à boca, e o olhar fixo no gramado.
"Não tem como evitar a tensão durante o jogo, sempre fico assim. É um nervosismo muito grande pra mim, por isso eu nunca tinha vindo ver jogo no Estádio".

A primeira vez que se entra no Pacaembu. 
A primeira vez que se vê o Time do Corinthians entrar no gramado que é testemunha viva da conquista do Título do Quarto Centenário. Aquele campo que era ainda a grama fresquinha do Título da Libertadores daquele 2012.
A primeira vez em que se é, ali mesmo, parte da massa Alvinegra (até então, apenas vista pela Televisão, pela Internet) durante os noventa minutos.

Tira as mãos de perto 
da boca pra lamentar 
o gol adversário.
             
                     Abre os braços 
                     pra celebrar o 
                     gol do empate.
                    
                                     Solta a garganta 
                                     pra comemorar 
                                     o gol da vitória.


O Corintias é Gigante, tão bem sabemos. 
A beleza das Corinthianas (que entendem de Corintias), enorme.
A Heresia deste Corinthiano, então, fora sem precedentes; talvez seja proporcionalmente inversa à grandiosidade da beleza da Corinthiana que entende de Corinthians.

VAI CORINTIAS!
VAI CORINTHIANS!





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